quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Como é um matadouro clandestino? Parte II.

Por regra geral os matadouros clandestinos são precários. Não existe água tratada. Ratos, moscas, cachorros e urubus circulam livremente. Os equipamentos e vasilhames são sujos. Não há câmaras frigoríficas e os produtos são transportados sem nenhum cuidado. As pessoas que trabalham nos matadouros clandestinos nem sempre possuem avaliação periódica de saúde, roupas apropriadas, gorro, avental, luvas, etc.

Na maioria das vezes os restos dos animais abatidos, como sangue, carcaça e outros detritos, são atirados nos rios, sem tratamento algum, ou também jogados em terrenos baldios, poluindo o ar e o solo, ou seja, agredindo o meio ambiente.

A população deve se conscientizar dessa situação para não consumir esse tipo de alimento. Se os alimentos de origem animal estiverem infectados podem causar doenças e intoxicações ao homem, em alguns casos até a morte. Por isso a inspeção sanitária é muito importante. Não se deve comprar esses alimentos sem os carimbos do Serviço de Inspeção Municipal, Estadual ou do Serviço de Inspeção Federal. Eles conferem a garantia de qualidade nutricional e sanitária.

As carnes só devem ser compradas se higienicamente embaladas e conservadas em balcões refrigerados. Deve-se observar se os estabelecimentos têm licença sanitária, na higiene dos estabelecimentos e dos seus funcionários e verificar se as informações sobre o produto (origem, validade e forma de conservação) estão bem visíveis e claros
[1].

[1] Informativo do Ministério Público do Espírito Santo – Procuradoria Geral de Justiça, Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor – CADC/MPES.

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